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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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VOOU COMO MATIAS PEREZ

Algo que desaparece, que se perdeu para sempre, sem remédio.

06.02.23

Matias Perez (Peres) foi um marinheiro português que em meados do séc. XIX se radicou em Havana, Cuba, com um negócio de fabricação de panos para velas de navios. O negócio progrediu muito bem, de tal forma que lhe chamavam «O rei dos toldos». Mas a sua paixão era voar, sobretudo depois de conhecer o balonista francês Eugene Godard. Experimentou fazer alguns voos em balão com Godard, a quem chegou a comprar um aparelho. Havia sempre uma multidão a assistir a essas subidas em balão de ar quente. O seu último voo, porém, correu mal. As condições atmosféricas não eram as melhores, mas Matias decidiu voar. Nunca mais foi visto. Nem ele nem quaisquer vestígios dessa viagem fatídica. Em Cuba ainda hoje se usa a expressão «voou como Matias Perez» quando alguém se quer referir a um desaparecimento, ou a algo que se perdeu para sempre, sem remédio.

(do livro a publicar O POVO FAZ A LÍNGUA. Registado no IGAC e na SPA. Interdita a cópia)

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