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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

26.03.23

Não há pessoa aflita por andar up-to-date que não use e abuse das palavras em moda. A começar por jornalistas, pivots de telejornais e gente bem, universitária, impactante, sempre disponível por causar impacto nos outros. Para não falar em gente que resiste a todos os choques e adversidades. No fundo, gente impactante e resiliente. Não há nada como mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma.

Boa vai ela

a política

11.03.23

Ainda não percebi por que razão o governo não pede a demissão. Legitimidade? Sim, tem legitimidade para governar. Mas toda a gente parece estar contra, atendendo à governança sindical e aos casos e casinhos que a oposição descobre para denegrir o governo: educação, saúde, habitação, transportes, alimentação... Sua Excelência manda bitaites, avisos, e começa a dirigir a sua gente. Se António Costa não fosse tão esponja, absorvendo tudo, e se demitisse, o país andaria aos papéis. Mas isso era bom para os portugueses aprenderem que a vida não é brincar à política. Se um governo tem legitimidade, dada pelo voto, para governar em maioria, é necessário deixá-lo governar. Depois, se esse governo se portou mal, haverá novas eleições e logo se verá o que pensa o povo. Estar à espera que a oposição tenha um lider com o perfil e a empatia adequada ao lugar de primeiro-ministro é uma jogada matreira. Afinal, não se gosta do governo, mas a oposição não sabe nem tem gente capaz de exercer esse ministério. Boa vai ela.

Só Deus sabe

ou não

06.03.23

O que está a acontecer com a Igreja Católica Apostólica Romana? O mesmo de sempre, não é? Por mais voltas que se dê, por mais séculos que passem, por mais papas, Pedro, João, Pio, Paulo, Bento, Francisco, etc, a Igreja é sempre igual ao que sempre foi. Não basta, aparentemente, que pareça ir mudar alguma coisa. Mudará? Só Deus sabe. Mas talvez Deus há muito tenha abandonado esta Igreja.

18.02.23

É muito difícil governar um país ingovernável. Todos querem tudo e ninguém quer nada. Parece que o importante é criar o caos e deixar a porta aberta para que pequenos e grandes manobradores de interessses consigam levar adiante os seus propósitos. Uma lógica de construir e destruir para gerar dividendos. Um país de gnomos. 

14.02.23

Será o PS um polvo em que militantes se apropiam de benesses com o ar angélico de quem está a fazer serviço à população? A notícia do Multinews encimada pelo título "Junta de Freguesia dos Olivais: familiares, boys do PS e contratos celebrados em feriados que totalizam mais de meio milhão de eurosdeixa-me sérias dúvidas sobre o comportamento de militantes que, afinal, só agem por interesses financeiros em situações que, no mínimo, causam perplexidade, muito embora afirmem que tudo se passa dentro do quadro legal. Depois de casos e casinhos que abanaram o governo socialista (no qual votei), parece, a crer nesta notícia, que pode haver mais situações semelhantes espalhadas pela malha da política socialista no país. Quiçá de outros partidos, que agora não são manchete nas páginas da CS. Ninguém duvida que hoje em dia poucos são as pessoas que entram para os partidos, sobretudo pela porta das juventudes partidárias, que não perseguiam a ideia de um emprego. Não vão para lá pela militância política propriamente dita, mas para chegarem a lugares que lhes podem trazer facilidades e benesses. Continuamos a viver no reino da Tugalândia.

Meu Portugal pequenino

Situações que são difíceis de entender

05.02.23

Em Portugal acumulam-se situações difíceis de entender. E esta dificuldade é transversal aos partidos, aos protagonistas quaisquer que eles sejam, às épocas, etc.

* É difícl de entender como é que, no decorrer das últimas décadas, ainda nenhum governo e respetivo responsável da Educação conseguiu resolver a grave situação das colocações dos professores, que geram afastamento das famílias e despesas extraordinárias.

* Não se compreende como, há décadas, se anda a discutir a construção de um novo aeroporto sem se chegar a qualquer conclusão. 

* Não se compreende como o SNS chegou ao ponto a que chegou, a não ser pensando que os governos do costume quiseram fazer um grande jeito à iniciativa privada.

* Não se compreende como a Justiça leva "séculos" para fazer transitar em julgado os grandes processos, como é o caso de José Sócrates.

* Não se compreende como o caso TAP não tem uma solução, andando há anos a experimentarem-se soluções que não vingam.

* Enfim, não se compreende como existindo um governo de maioria absoluta se encontre maior dificuldade em resolver de vez as situações em aberto.

O livro, um objeto estranho?

ou reações da vida atual?

03.02.23

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Na era dos telemóveis, das redes sociais e de uma vida que tende para relações virtuais, um livro em formato de papel entra na categoria de um objeto raro, estranho, que suscita interrogações. Alguns poderão pensar que será algo vindo de outro planeta. Há expectativa e receio pelo que se desconhece. Como reagir? Tocar-lhe como se fosse um bicho sarnento? Não. O assunto resolve-se pegando no telemóvel e fotografando o estranho objeto.

(fonte da imagem: baixotu on tumblr)

29.01.23

A vida é um grande palco onde certos atores assumem o papel principal. Mas custa cada vez mais caro ao público assistir aos dramas e comédias que envolvem eventos como a Jornada Mundial da Juventude (católica).

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