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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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14.02.25

O mundo neste momento está nas mãos de três homens: Putin, Jinping e Trump. Três personalidades com um ego muito grande e com pouca paciência para acreditarem em qualquer coisa que não seja o próprio pensamento. Estão prontos para uma espécie de poker a três.  A União Europeia, infelizmente, baixou-se tanto, tanto, que vai ser difícil erguer-se. Tem à sua frente pessoas que acham que tudo no mundo se resolve por negociação, mas são a parte fraca de qualquer eventual negociação. Não sei o que espera os europeus quando um presidente diz que quer comprar a Gronelândia e que o Canadá deve ser integrado nos EUA, e muda a designação de Golfo do México para Golfo da América, embora só para consumo interno; quando outro presidente invadiu um país soberano e está a conseguir provar, ao fim de quase três anos de invasão, que a má da fita (os nazis) é a Ucrânia invadida. Isto para não falar de um russo bem posicionado na oligarquia do Kremlin que brinca com a realidade, perguntando: "Quanto custa Lisboa (ou Portugal)?"; e outro presidente que se promoveu a presidente eterno de um país e se prepara a todo o trecho para anexar a ilha de Taiwan, pelo menos. O que mais nos espera? Acorda Europa.

Síria

Que futuro?


08.12.24

A Síria parece que se viu livre de uma dinastia de ditadores com 50 anos de regime. O presidente Assad desapareceu de circulação, talvez rumo a Moscovo. Os amigos são para as ocasiões. Agora resta saber que regime ditatorial se imporá. Um outro pró-ocidental, embora predominatemente de fé islâmica; ou um regime de líderes religiosos, que coarctam liberdades, sobretudo às mulheres? Estou à espera que a Mossada, de Israel, diga qualquer coisa. Eles é que andam pelas catacumbas do médio oriente e conhecem os vizinhos como se os vissem à transparência.

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Lá vamos, cantando e rindo

levados pelo pobre destino


14.04.24

Somos um grande pequeno país, que os políticos estragam, sempre a falar no futuro com os olhos colados ao passado. Passam a vida a acelerar, mas em marcha atrás, o que tem limites e é perigoso. Um passo à frente, dois passos à retaguarda. Às vezes, vem uma revoada de esperança, que logo depois desaparece. A ninguém se agradece. É destino.

O logotipo de Portugal

Vitória de Pirro


05.04.24

É por estas e por outras que Portugal andará sempre a reboque de outros países, sem conseguir um ponto de equilíbrio que nos defina e que obste a guerrilhas inúteis. Sai um governo e vem outro, mudam aquilo que é fácil deixando para as calendas o que é difícil, exige saber e capacidade de trabalho. O governo teve a primeira vitória: mudou o logotipo do país. Uma vitória de Pirro. É nisto que a Direita é especialista: andar dois passos para trás quando os outros deram um passo em frente. Aprendam a dialogar uns com os outros, a construir os mínimos nacionais, como fizeram outros países, como a Finlândia, por exemplo. A política não é o derby Benfica-Sporting. Os cidadãos não são claques. O país não é um estádio de futebol. Digo eu, que gosto muito de futebol.


25.03.24

Há uma coisa que me causa perplexidade. Porque não usou o governo cessante a cómoda almofada financeira que tinha ao seu dispor para regularizar situações sociais conhecidas, preferindo deixá-la para o novo governo, que não é da mesma cor política? Uma asneira da dupla António Costa e Medina? Não houve tempo para aplicar esse dinheiro ? A perplexidade não me abandona.


13.03.24

A gestão política do país vai estar apertada. Se calhar não vamos muito longe com o resultado destas eleições. É provável que a pressa do Presidente em demitir o governo e António Costa em se demitir tenha feito o país andar para trás. Por outro lado, há assuntos prementes a resolver na gestão pública que não podem ser adiados sob pena de termos dinheiro e a dívida pública estar controlada e não darmos passos na resolução dos problemas nacionais: salários, habitação, emprego, SNS, Forças Armadas, ETC. Há temas que passaram ao lado campanha eleitoral. Não noto felicidade no cidadão comum.

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