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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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13.03.24

A gestão política do país vai estar apertada. Se calhar não vamos muito longe com o resultado destas eleições. É provável que a pressa do Presidente em demitir o governo e António Costa em se demitir tenha feito o país andar para trás. Por outro lado, há assuntos prementes a resolver na gestão pública que não podem ser adiados sob pena de termos dinheiro e a dívida pública estar controlada e não darmos passos na resolução dos problemas nacionais: salários, habitação, emprego, SNS, Forças Armadas, ETC. Há temas que passaram ao lado campanha eleitoral. Não noto felicidade no cidadão comum.

25.01.24

Há qualquer coisa entre a Justiça portuguesa e a política que não casa bem. Ou casará? Em momentos-chave da vida portuguesa registam-se encontros mal explicados. Se alguns políticos não andam por bons caminhos, a Justiça parece ter uma agenda mal programada. Ou serão só coincidências?

20.01.24

Neste tempo de pré-campanha eleitoral os partidos políticos em vez de se focarem nos projetos com que pretendem concorrer às eleições, mandam os seus candidatos destapar o lixo, ou enaltecer anteriores ações dos adversários, através de comentadeiros estabelecidos nos canais televisivos e em outra comunicação social, esta em fim de ciclo. É verdade que é difícil os líderes políticos apresentarem projetos que vinguem e sirvam o povo, pela simples razão de não os terem. O dinheiro é sempre pouco e mal gerido. A política é servida à la carte desde há muitos anos. O menu está requentado, mas eles porfiam na ementa. Desta vez, andam a arrregimentar seniores e senadores, que nada dizem aos jovens de hoje. A estes, a política há muito desilude, a não ser que seja uma porta de entrada para um emprego nas hostes partidárias. No ano em que se comemora os 50 anos do 25 de Abril de 1974, a luz ao fundo do túnel está apagada.

11.01.24

Acho muito problemático e até contra-natura, existir um país, uma nação, dentro de outro país. Sobretudo com estilos de vida, religião, etc., diferentes um do outro. É o que acontece com a Palestina (Gaza e Cisjordânia) envolvida por Israel. O povo palestiniano deve ter um país governado por palestinianos fora da área territorial de Israel, embora no Médio Oriente. Talvez o Egito ou a Jordânia pudessem "dispensar" território para que os palestinianos construíssem o seu país, como Israel edificou o seu logo a seguir ao fim da II Guerra Mundial. Sei que é difícil. De outro modo, a guerra voltará a acontecer, como já aconteceu antes. Também é necessário que as nações xiitas do Médio Oriente não queiram expulsar os israelitas do seu território. Uma guerra de cariz religioso parece fora de época.

Assino por baixo

todas as palavras

29.12.23

Afeiçoei-me à vida da social-democracia europeia. Digo-vos isto para que percebam que não é o sonho comunista que me move. Mas insisto que precisamos de um PCP forte para termos uma social-democracia saudável.

E junto-me ao grupo dos que sentirão falta da camarada Odete Santos. Foi cedo e deixou um lugar impossível de preencher.

Carmo Afonso in Público de 29-12-2023

19.07.23

Sua Excelência, o Senhor Presidente do Brasil, Lula da Silva, parece que anda muito contente consigo próprio e com a sua política externa, sobretudo com Portugal e a Europa. O problema é que lhe falta sentido de humor. Há pouco, falando sobre a comunidade brasileira em Portugal, não conseguiu travar o seu impulso espirituoso. Sobre os 500.000 cidadãos brasileiros em Portugal, disse qualquer coisa como "qualquer dia os brasileiros serão mais do que os portugueses". As palavras podem não ter sido exatamente estas, mas é este o sentido. 

Seria bom que o Presidente Lula da Silva refletisse sobre o facto de ser presidente de um país, com a área de um continente e uma população de mais de 200 milhões de pessoas; país que tem população com necessidade de emigrar para um pequeno país europeu com 10 milhões de habitantes. Os brasileiros são bem-vindos, mas o Presidente Lula da Silva deve moderar os seus impulsos espirituosos.

07.07.23

O país segue muito bem. Todos os índices apresentados pelo governo nos dão a entender que somos (quase) o melhor país do mundo. Deste governo já se demitiram 13 pessoas (Sec. de Estado, Ministros, and so on) por várias razões. Os professores queixam-se há meses. Os médicos idem. Os enfermeiros ibidem. As greves não param. Os hospitais públicos estão em rutura ou quase rutura. Nos hospitais privados leva-se semanas e semanas, às vezes meses, para fazer um exame ou conseguir uma consulta. Não há casas para quem precisa de casa. Ou tem de pagar uma exorbitância. Faz parte do historial português que os trabalhadores sejam mal pagos. Quem está mal pago e trabalha sob stress não pode desempenhar um bom serviço. Mas vai tudo muito bem.

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