25.04.25
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25.04.25
22.03.25
Do livro de poemas "O Cio das Manhãs", de António Garcia Barreto, Astrolábio Edições
02.03.25
20.02.25
30.01.25
ESTRANGEIRO
O teu Deus é judeu
A tua música é negra
O teu carro é japonês
A tua pizza é italiana
O teu gás é argelino
O teu café é brasileiro
A tua democracia é grega
Os teus números são árabes
As tuas letras são latinas
Eu sou teu vizinho e
ainda me chamas de estrangeiro?
EDUARDO GALEANO, jornalista e escritor uruguaio (1940-2015)
25.01.25
Visto a minha roupa de
baile e vou dançar sobre
as águas do rio.
(António Garcia Barreto)
18.01.25
01.01.25
Esta velha angústia
Deu lugar a um novo arranjo,
E eu que não sou um anjo
Ou só um anjo caído
Um monstro ferido
Coxo e moído
Que sou como sou
Como quem é
Como é…
Eu…
Hei-de morrer pelo meu pé.
Paulo Anes in Parto de Fé, Caravela Edições, 2019
31.12.24
Talvez um dia eu possa dizer
que tudo o que escrevi
o escrevi para sentir
que vivi
António Garcia Barreto in "O Cio das Manhãs", 2020
07.12.24
Para curar Ana Lopes,
A dois médicos chamei.
Um lhe deu xarope de Rei,
Outro, o Rei dos xaropes.
D. Tomás de Noronha (séc XVI-XVII).
Fidalgo da alta nobreza, sem redimentos condignos, dissipador, estróina, viveu sempre às portas da miséria. Conhecido pelo apodo de Marcial de Alenquer, deixou-nos exemplos de textos ricos em alusões ao mundo social entre o qual vivia.
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