Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

17.04.23

É hora de cancelar a presença do Presidente Lula da Silva na Assembleia da República. O que ele disse referindo-se à Europa e aos europeus, e a forma subreptícia como defende a invasão da Ucrânica pelos russos, obsta a que Portugal o receba na AR. A sua presença na Casa da Democracia só pode acontecer com a conivência do Primeiro-ministro, do Ministro dos Negócios Estrangeiros e do Presidente da Assembleia da República, quiçá do Presidente da República. Jogamos na política externa com um pau de dois bicos? Enviamos armamento para a Ucrânia e recebemos no nosso país ucranianos, por solidariedade, e deixamos que nos entre pela porta dentro alguém que defende o invasor, embora se queira apresentar como paladino da paz?

15.04.23

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, trouxe para a cena internacional uma sub-reptícia defesa da Rússia de Putin. Como se fosse possível defender um país que invadiu outro, reduzindo a escombros cidades inteiras, atingindo escolas e hospitais, entre outras atrocidades. É este Presidente que vamos receber na Assembleia da República no dia 25 de Abril. 

18.11.22

tumblr_fb21ab9aa11b93b34ccc46956c6b4fa0_bdd0d477_1

"A arquitetura de Masuleh, no Irão, é única. As suas casas estão dispostas de forma escalonada na encosta. Os telhados são planos e curiosamente quase não há ruas. Para circular as pessoas usam os telhados das casas.

(Fotografia de Rasool Mojahedi. Fonte: malemalefica on tumblr)

 

Putin

um louco à frente de um arsenal nuclear?

21.09.22

Putin ameaça e depois recua. Entretanto, faz mais uns bombardeamentos, mas vai recuando e retirando os submarinos de Sebastopol com receio de que os ucranianos ataquem a Crimeira, o que já esteve mais longe de acontecer. Volta a ameaçar, querendo ter um poder que vem perdendo desde que iniciou a invasão da Ucrânia. Na Rússia há já movimentos de contestação da putinagem no poder e do seu soberano, bem como em pequenos países que saíram da esfera de Moscovo desde que Gorbatchev iniciou a Perestróica. Dizem que os seus generais se têm vindo a afastar dele. O problema é que o homem não é de confiança. É um produto dos serviços secretos que o educaram no molde da ex-União Soviética. Não se sabe quando pode desvairar de vez e com a ajuda de fidelidades próximas atacar com armas proibidas. A incógnita é o virús desta guerra. Por outro lado, não me parece que os ucranianos parem seja para o que for, sem terem recuperado todo o território que lhes foi usurpado. Não creio, infelizmente, que a paz esteja para breve.

22.07.22

Este país (este mundo) anda numa roda livre. Não há respeito por nada nem por ninguém. Estamos nas mãos de minorias aguerridas e do politicamente correto. Ou repetimos os chavões dessas minorias, que a CS reproduz a toda a hora, ou somos tratados como excedentes.

Desacelerar o ritmo

para viver melhor

05.07.22

1-degradacao.jpg

O progresso estica-se tanto para ser progresso que está a voltar para trás. Talvez estejamos em rota de colisão com os nossos sonhos de grandeza, de realização e futuro. Em rota de colisão com a nossa vida diária, com o ambiente, com os nossos desejos e interesses. O ambiente está a rebentar pelas costuras, não aguenta mais exploração, mais desinteresse, mais devastação de recursos. A esperança de vida cresceu, vive-se mais com melhor qualidade de vida, no Ocidente, mas isso obriga a explorar recursos para satisfazer interesses de riqueza rápida, mas também de usufruto de uma parte da população mundial que quer tudo, se acha com direito a tudo, mesmo que a outra parte não tenha direito a nada. A pressão é enorme não só sobre os recursos disponíveis como sobre os trabalhadores em todas as vertentes profissionais. Há que desacelerar o ritmo e vivermos com mais humildade.

A guerra continua

sem solução à vista

30.05.22

Os EUA precisam de uma Rússia forte, para que ela não se alie à China. É preciso demarcar bem os territórios e não deixar que se formem conglomerados difíceis de enfrentar. Entretanto, enviam para Ucrânia umas armas que não servem nem respondem ao que os ucranianos precisam e exigem. A UE recuou no alvoroço inicial, talvez agastada com algumas indiretas de Zelensky. No campo de batalha, sem armas de nível semelhante, sem aviões, sem aeroportos, sem helicópteros, sem artilharia pesada, sem armada, os ucranianos vão cedendo território aos russos. O Batalhão Azov rendeu-se e está nas mãos dos russos. Esperar o quê? Um milagre? A capitulação do país? Abrir negociações com os ucranianos de rastos, ficando os russos com toda a zona do Donbass, para mais tarde haver uma invasão total e anexar definitivamente a Ucrânia? Talvez seja a estratégia dos EUA, mais interessados em defender os seus interesses geoestratégicos do que com uma Ucrânia independente. A UE, passada a efervescência inicial, assobia para o lado.

Kissinger

em Davos

25.05.22

Há gente responsável na gestão do mundo, no tempo da guerra fria, que vem dizer agora (Kissinger, 98 anos, em Davos), que a Ucrânia deve ceder território aos russos, de outro modo a UE vai ter um futuro difícil. Ou seja, a Ucrânia deve ser a rolha entre o leste e o oeste do mundo e perder o acesso ao mar? Portanto, a invasão da Ucrânia pelos russos, a mando de Putin, a destruição de um país e a morte de inocentes, não tem nada de mal; como não tem nada de mal os EUA, de vez em quando, sempre que os seus interesses o exigem ou lhes dá na bolha, devam invadir outros países, como aconteceu com o Afeganistão, o Iraque, a Líbia. E fico por aqui. Abençoada a liberdade de quem só reconhece liberdade a si próprio e ao seu reino.

Putin

Injustificável e imperdoável.

29.04.22

O que dizer do nível humano de Putin e dos seus generais, para lá do que já conhecemos relativamente à Ucrânia, que bombardeiam Kiev na altura em que o secretário-geral da ONU está na cidade, depois de ter estado em Moscovo, para tentar conseguir a abertura de corredores humanitários? Um acto ignóbil, selvagem, sem o mínino respeito por uma ação diplomática.

Submeter um país a vassalagem

Não estamos na Idade Média

19.03.22

Não há qualquer justificação para a invasão da Ucrânia pela Rússia. Claro que essa invasão teria de trazer consigo destruição, mortes de inocentes, deslocações e refugiados. São milhões. Como se pode justificar o ataque a hospitais, cidades e alvos civis e o desmembramento de um país? Estamos no séc. XXI, não na Idade Média. Não há qualquer justificação humanamente razoável, a não ser estarmos em presença de um país liderado por um autocrata louco, que não conseguiu segurar a sua loucura. Não vale a pena ir lá atrás, buscar fundamentos e comparações, detalhes históricos, etc. A História e a evolução humana anda sempre em frente, não se repete, embora por vezes haja quem tente pará-la, fazê-la regredir. Depois dá no que dá. É injustificável invadir um país, pior ainda se o fazem por vingança, ou para tirar desforra de qualquer coisa passada, tentando reduzi-lo à qualidade de vassalo submisso e silencioso. Na Europa ou onde quer que seja.

Mais sobre mim

foto do autor

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D