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O progresso estica-se tanto para ser progresso que está a voltar para trás. Talvez estejamos em rota de colisão com os nossos sonhos de grandeza, de realização e futuro. Em rota de colisão com a nossa vida diária, com o ambiente, com os nossos desejos e interesses. O ambiente está a rebentar pelas costuras, não aguenta mais exploração, mais desinteresse, mais devastação de recursos. A esperança de vida cresceu, vive-se mais com melhor qualidade de vida, no Ocidente, mas isso obriga a explorar recursos para satisfazer interesses de riqueza rápida, mas também de usufruto de uma parte da população mundial que quer tudo, se acha com direito a tudo, mesmo que a outra parte não tenha direito a nada. A pressão é enorme não só sobre os recursos disponíveis como sobre os trabalhadores em todas as vertentes profissionais. Há que desacelerar o ritmo e vivermos com mais humildade.