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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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Só Deus sabe

ou não

06.03.23

O que está a acontecer com a Igreja Católica Apostólica Romana? O mesmo de sempre, não é? Por mais voltas que se dê, por mais séculos que passem, por mais papas, Pedro, João, Pio, Paulo, Bento, Francisco, etc, a Igreja é sempre igual ao que sempre foi. Não basta, aparentemente, que pareça ir mudar alguma coisa. Mudará? Só Deus sabe. Mas talvez Deus há muito tenha abandonado esta Igreja.

Luísa de Jesus

a primeira serial killer portuguesa

09.01.23

A Pena de Morte foi abolida em Portugal em 1 de Julho de 1867. A última mulher portuguesa a ser condenada à morte por enforcamento (mas não só, como veremos adiante), foi Luísa de Jesus, de 24 anos, acusada de ter assassinado 33 crianças. Foram crimes hediondos contra bebés, que levaram a apontá-la como a primeira assassina em série portuguesa. Luísa de Jesus nasceu em Figueira do Lorvão, município de Penacova, em Dezembro de 1748, filha de Manoel Rodrigues e de Mariana Rodrigues, uma família de baixa condição social. Era recoveira de profissão, ou seja, uma mulher que percorria as aldeias comprando e vendendo mercadorias. Nesse tempo era comum existirem casas, sobretudo conventos e hospitais, com Roda de Enjeitados. Tratava-se de um engenho giratório em madeira, com a forma de roda, dividido ao meio. Servia para as mães, gente muito pobre ou com outros problemas, abandonarem aí os bebés fazendo-o com privacidade. Do lado de fora as mães deixavam o bebé, que depois era recolhido no interior por freiras dos conventos ou em serviço hospitalar. As mães tocavam uma sineta avisando, deste modo, a presença de um bebé na Roda, para que logo recebesse a atenção que merecia. Era aqui que entrava Luísa de Jesus. Ia buscar bebés abandonados na Roda de Coimbra, usando o seu nome verdadeiro ou outro, falso, com o intuito de se apoderar do enxoval da criança e receber 600 réis, valor dado pela instituição de cada vez que se ia buscar uma criança para a adoptar. Segundo os juízes que a condenaram, nunca no nosso país se tinha visto “um monstro de coração tão perverso e corrompido”. Luísa de Jesus foi condenada a percorrer as ruas com uma corda ao pescoço, enquanto os seus crimes eram lidos em voz alta. Depois, foi queimada com uma tenaz em brasa ("atenazada"), e teve as suas mãos decepadas. Finalmente, acabou por falecer no garrote, e o seu cadáver foi queimado pouco depois. Luísa de Jesus deixou um legado negro de morte e de terror que ficou para a história pelos piores motivos.

Fontes e mais informações em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Luísa_de_Jesus e www.vortexmag.net/luisa-de-jesus-assassina-em-serie-portugal

30.09.22

I - Como é que se solta um preso para o prender logo a seguir debaixo dos holofotes da CS? É o circo da Justiça? Por menos que se goste de Duarte Lima, como é o meu caso, é um ato reprovável, sem ponta de ética. Estamos cada vez mais a nivelar por baixo os atos da vida quotidiana. Tudo rasteirinho, infeliz, educados pelo espetáculo dos tablóides e das TV de pechisbeque.

II - Os jornais a reboque de interesses da oligarquia constroem casos e casos para denegrirem a imagem do Governo. Há falhas na gestão governativa? Sim. Mas a Direita é rançosa, invejosa e maledicente. Enquanto foi poder só acumulou casos de cuja memória depressa se esqueceu. Rematou com a má gestão e a prática de Pedro Passos Coelho, que reduziu quase à indigência a classe-média baixa, reformados e pensionistas.

III - Li que a Presidência do Conselho de Ministros tem 200 funcionários. Uma empresa nacional. Das grandes, ao nosso nível.  Cada ministro a quantas pessoas dá emprego? E, então, o simplex? Portugal, meu querido país, como eu gosto de ti.

DDT

30.07.21

Segundo a Comunicação Social, Ricardo Salgado parece estar demente. Entretanto, foi de férias para uma ilha do mediterrâneo. Fez muito bem. A verdade é que ele continua a ser o Dono Disto Tudo. Ele e os seus advogados ensinam-nos; e nós aprendemos. Mas nunca aprendemos o suficiente.

21.04.21

justiça.jpg

PJ e procuradores andam sempre em bolandas a investigar eventuais crimes de corrupção, branqueamento de dinheiro, falsificação de documentos, etc. Curioso é que depois de todas as tramitações processuais e julgamentos quase nunca se conhece o fim dos processos. Quase nunca se conhece ou se chega ao trânsito em julgado. Ou seja, ao final do processo jurídico resultante dessas investigações.

10.04.21

A Direita está a ferver com o não pronunciamento de Sócrates, pelo juiz Ivo Rosa, pelos crimes de corrupção, mas não diz nada pelo trabalho ineficaz dos procuradores. Se Sócrates foi corrupto não se conseguiu provar. E se não há prova não se pode condenar. Além disso, muita coisa prescreveu. Devemos ainda salientar a atitude do juiz ao expor a sua decisão perante a opinião pública, em vez de andar a passear a Justiça pelos corredores e confrarias dos tribunais. A ver vamos o futuro.

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