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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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28.03.23

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Em 1923 André Malraux ("A Condição Humana", entre outros títulos) ficou sem dinheiro, depois de ter investido muito mal o dote da mulher. O casal rumou à Indochina, para roubar esculturas Khmers que planeava vender a colecionadores americanos. Depois de cortar à serra uma tonelada de relevos de um templo Malraux foi apanhado, preso e condenado a três anos de cadeia. Claire, que não foi acusada, voltou a Paris, mobilizou os intelectuais e conseguiu a redução da pena. Em novembro de 1924 Malraux regressou a Paris.

In leitoracomcompanhia.tumblr.com

05.03.23

No final do século XIX, morreram em Paris dois homens de génio, Eça de Queiroz e Oscar Wilde.

Jorge Luís Borges in "Biblioteca Pessoal", Quetzal, Lisboa, 2023

25.01.23

Os jornais fazem por nos manter em constante estado de ansiedade, em desviar nossas emoções das coisas que realmente importam para nós. Por que deveria eu ceder ao poder deles e deixá-los dizer-me o que pensar?

Olga Tobarczuk, Prémio Nobel da Literatura, 2019, in "Conduz o teu arado sobre os ossos dos mortos"

Os lábios

Nos 100 anos do poeta

21.01.23

 

Na música que é tua,
meus lábios torrenciais
caem pesados, duros.
E nunca mais.

Despenham-se a prumo:
vidros ou punhais.
Arrastam-te ao fundo.
E nunca mais.

 
Eugénio de Andrade, "Obscuro Domínio".

18.01.23

Charme é um esquema para fazer estranhos gostarem e confiarem em uma pessoa imediatamente, não importando o que o charmoso tem em mente.

Kurt Vonnegut in Breakfast of Champions, 1973

10.01.23

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(...) é através da acção que o homem sai do Universo repetitivo do quotidiano onde toda a gente se parece com toda a gente, é através da acção que ele se distingue dos outros e que se torna indivíduo.
Milan Kundera, A ARTE DO ROMANCE, Círculo de Leitores, Lisboa, 1991

18.12.22

Tenho medo de envelhecer. Tenho medo de casar. Poupe-me de cozinhar três refeições por dia, poupe-me da prisão implacável da rotina. Eu quero ser livre. Eu quero, eu acho, ser omnisciente.

Sylvia Plath, escritora, in Letters Home

Armando Antunes da Silva

Uma voz do Alentejo

16.10.22

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Antunes da Silva (1921-1997) foi um escritor que hoje poucos conhecem. Publicou uma mão cheia de livros. Incluído entre o grupo dos neorrealistas, foi romancista, contista e poeta de um lirismo popular e próximo da Natureza e dos trabalhadores rurais. Talvez por ser tão defensor da gente humilde dos campos e da sua cidade de Évora, acabasse com uma etiqueta de escritor regionalista. Das suas obras destaco os romances "Suão", "Terra do Nosso Pão" e os livros de contos "O Amigo das Tempestades", " O Aprendiz de Ladrão", "Gaimirra" (o seu primeiro livro) e os livros de poesia "Rio Degebe" e "Senhor Vento", entre outros livros de crónicas e narrativas. Antunes da Silva foi agraciado por Mário Soares, então Presidente da República, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Tem o seu nome numa rua de Évora e em escolas do concelho. Deixo aqui um seu poema:

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