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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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Boa vai ela

a política

11.03.23

Ainda não percebi por que razão o governo não pede a demissão. Legitimidade? Sim, tem legitimidade para governar. Mas toda a gente parece estar contra, atendendo à governança sindical e aos casos e casinhos que a oposição descobre para denegrir o governo: educação, saúde, habitação, transportes, alimentação... Sua Excelência manda bitaites, avisos, e começa a dirigir a sua gente. Se António Costa não fosse tão esponja, absorvendo tudo, e se demitisse, o país andaria aos papéis. Mas isso era bom para os portugueses aprenderem que a vida não é brincar à política. Se um governo tem legitimidade, dada pelo voto, para governar em maioria, é necessário deixá-lo governar. Depois, se esse governo se portou mal, haverá novas eleições e logo se verá o que pensa o povo. Estar à espera que a oposição tenha um lider com o perfil e a empatia adequada ao lugar de primeiro-ministro é uma jogada matreira. Afinal, não se gosta do governo, mas a oposição não sabe nem tem gente capaz de exercer esse ministério. Boa vai ela.

05.02.23

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Explicação. O título do livro não tem nada a ver com querubins ou quaisquer questões religiosas, que estão afastadas do romance. É apenas uma frase com que um rapaz de mau porte se dirige ao protagonista, nas primeiras páginas do livro, para logo desaparecer. Digo isto porque há pessoas muito sensíveis, que tomam logo a nuvem por Juno. Boa leitura. Mais infomações:

29.01.23

A Direita preserva os seus valores a qualquer preço, para lá das suas divergências. A Esquerda esgrima as suas dúvidas e os seus individualismos incapaz de se unir em objetivos comuns.

06.01.23

De acordo com uma iniciativa da Porto Editora, a PALAVRA DO ANO 2022, escolhida pelos internautas, foi : GUERRA. Não significa, naturalmente, que as pessoas que responderam sejam favoráveis a um conflito armado. Mas a guerra que grassa um pouco por todo o lado, sobretudo a guerra russo-ucraniana, tocou-lhes forte, sendo uma fonte de preocupação.

21.11.22

Facebook, Futebol e Fátima é o novo triunvirato mobilizador dos portugueses. O Fado perdeu o apetite, emagreceu, agora aparece mais travestido de fado-canção ou canção com viola e guitarra a acompanhar. A juventude já não é fadista, embora continue a haver jovens que gostam de fado, sobretudo os filhos da pequena-nobreza-aburguesada. Na verdade, em mais de cinquenta anos de democracia, mantivemos os três FFF que nos definiam como povo, substituindo apenas a palavra de um deles: fado por facebook. Estou convicto de que o Facebook tem alguma coisa de fado, pois é aí que muita gente vai exprimir as suas mágoas, mostrar a sua dignidade ferida, as suas esperanças e os seus sonhos, e falar dos seus amores... desgraçados. O Facebook tem ainda a vantagem de funcionar como comunidade de vizinhos (já que na rua e na escada do prédio poucos trocam saudações), onde se encontram aqueles que sob o rótulo de amigos charlam a toda a hora e se deixam encantar com a exposição permanente de fotografias, imagens e memes. Eu também estou inscrito nessa comunidade de vizinhos, povoada por grande número de recoletores do trabalho alheio, através da palavra mágica Partilha.

04.11.22

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Alguns autores também usaram o calão "Puta" no título do livro. Lembro-me do colombiano, Prémio Nobel da Literatura, Gabriel García Márquez com "Memória das Minhas Putas Tristes", ou o chileno Roberno Bolaño com "Putas Assassinas" (ambos na tradução portuguesa). O Querubim não é exceção.

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