12.04.21
As viagens libertam-nos da opressão do quotidiano vivido no mesmo lugar. Também se pode viajar à volta do umbigo, sem sair do mesmo sítio, sonhando realidades irreais. Mas não é a mesma coisa. São viagens sem cheiro, sem a cor adequada, sem formato, sem adrenalina, sem a surpresa da aventura. De qualquer forma, mais vale viajar pelo sonho do que estacionar a vida num ancoradouro sem água. Aí morrem os barcos que o mar destruiu e esqueceu.