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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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30.09.24

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O meu nome é João Vasques. Assim me baptizou Frei Luís, meu tio, na Igreja de S. Francisco de Alenquer, corria o ano de 1520, reinando El-Rei D. Manuel. Esta é a história da minha vida. Vou contá-la com modéstia e verdade, embora a verdade seja uma senhora de tantos rostos que por vezes é difícil acreditar nela.

Por amor a Leonor

Um romance ambientado no séc. XVI


27.09.24

 

SINOPSE DO ROMANCE:
João Vasques nasce em Alenquer, corria o ano de 1520. Escudeiro de um nobre com lugar na Corte, sonhava ser cavaleiro e acompanhar o fidalgo D. Antão de Vasconcelos na sua vida entre os maiores do Reino. O problema foram os olhos azuis de Leonor, a filha do fidalgo, e o seu corpo de muitos encantos. Para mais sentindo ser correspondido nos seus sentimentos. Há, no entanto, paixões que parecem destinadas a não vingar. Mas nunca se sabe.
Descoberto o seu amor pela filha do fidalgo, restou a João fugir para Lisboa a bordo de um caravelão que descia o Tejo. Perseguido pelos homens de D. Antão, que não desistiam de lhe andar no encalço, tomou lugar em nau que rumava à Índia, mas acabou lançado numa praia da Costa de África, juntamente com Bibas, uma meretriz que conheceu em Lisboa.
A partir daí aprendeu a rudeza da vida, conheceu o paraíso e o inferno, tornando-se mercador, conhecendo as sete partidas do mundo, desde a Índia, Ceilão, Omã, Mascate e muitos outros lugares do Oriente médio e distante, o Brasil e a Flandres.
Rico por via dos negócios da pimenta e da malagueta, poderoso, duro, nunca hesitando em fazer cumprir os seus interesses, será que conseguiu manter vivo o amor de Leonor, cujo sentimento nunca o abandonou?
Já à venda em WOOK.PT ou em Bertrand online.

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ás do mar

Asas do mar


22.09.24

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xuntos     pulseiras de vento azul
  ceo   mar dos nosos abrazos
noite silencio estendéndose   canistrelo de palabras
todo é mar    o noso mar de cova
poboado de xoias de ondas
navegación que se alonga na caricia de amor
   noso cuarto de sal
 
 TRADUÇÃO
 
juntos    pulseiras de vento azul
  céu    mar dos nossos abraços
noite silenciosa espalhando   açafate de palavras
tudo é mar   o nosso mar caverna
povoado de jóias das ondas
navegação que se prolonga na carícia do amor

   nosso quarto de sal

© Manoel T, 2014 (poeta galego de finisterra: poema e fotografia)


17.09.24

Há sardinhas no prato ao lado de

uma travessa com sardinhas

Há salada no prato ao lado de

uma travessa com salada

Há um copo de sangria ao lado de

um jarro de sangria

Só falta a companhia

António Garcia Barreto


17.09.24

IMG_4207.jpegAntigo SANATÓRIO ALBERGARIA (que não chegou a ser concluído e agora está completamente arruinado) mandado construir por Francisco de Almeida GRANDELLA para os seus empregados numa época em que a tuberculose era uma doença incapacitante e mortal. Fica situado em Cabeço de Montachique. O marco geodésico lá no alto marca 409 mts, mas o edifício deve estar a cerca de 200mts de altitude. O arquiteto morreu antes do lançamento da primeira pedra. Francisco GRANDELLA entrou em falência, mais tarde, e o projeto acabou por não prosseguir. (fotoAGB)

Dois frutos

adolescentes


13.09.24

 

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Em silêncio caminhas a meu lado
os seios agitando-se sob a blusa fina
Dois frutos de aspecto são
entre o verde e o maduro
com a forma exata da minha mão

António Garcia Barreto in "O cio das manhãs", Astrolábio edições, 2020

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