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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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22.02.24

O Homem do Buick Azul

WOOK.PT

SINOPSE: Lisboa, 1933. Eneias Trindade recebe no escritório uma mulher da alta sociedade que contrata os seus serviços de detective para descobrir o paradeiro de Álvaro Durval, amigo de infância.
Aos poucos, lá vai somando as pistas que o levam ao conhecimento da controversa história de Álvaro Durval, ligada à Revolta da Madeira (1931), e aos rumores sobre a sua prisão pela PVDE. Aos ouvidos do detective chega ainda uma história que dá como certa a existência de um tesouro valioso enterrado pelos bisavós de Álvaro Durval na quinta.
Num ano de grandes alterações na vida nacional, o desaparecimento de Álvaro Durval levanta suspeitas. Um caso de política ou de polícia?

CRÍTICA DE IMPRENSA: «O autor retoma o veio realista de Eça de Queirós, Ferreira de Castro e Miguel Torga, cujo lema estético pode sintetizar-se numa frase de Eça: “A realidade bem observada e a observação bem exprimida”, isto é, clareza na escrita e transparência nas ideias.»
Miguel Real, Jornal de Letras


18.02.24

Há sempre um livro à sua espera, no seu caminho. Não fuja porque não faz mal nenhum. Pelo contrário. Um livro é uma porta de entrada para o conhecimento e para o divertimento, também. Leia, que ler faz bem à saúde.

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(fotografia: books-reading-obsession on tumblr)


16.02.24

Um leitor quando aborda um livro de ficção literária, vulgo romance ou novela, ou contos, tem de sair da comodidade de uma leitura-papinha-feita. Tem de investir nessa leitura e isso exige muitas outras leituras e um bom backgroud escolar e de vida. O prazer da leitura está também no prazer de desvendar as ideias do autor no livro e a vida própria das personagens por entre a trama que um e outras vão construindo. Ler nas entrelinhas as intenções do autor. Interrogar-se sobre o que pretendem ambos e descobrir o que os leva por aquele caminho e não por outro.

Marguerite Duras

Escritora e cineasta


14.02.24

Que pena os livros de MARGUERITE DURAS estarem quase todos esgotados em português. Gostava de recomendar-lhes, sobretudo, "UMA BARRAGEM CONTRA O PACÍFICO" e "O AMANTE DA CHINA DO NORTE". Todos os livros desta escritora partem da sua difícil infância e juventude no Cambodja, antiga colónia francesa, onde a mãe era professora. Há um filme que retrata bem a sua adolescência em Saigão. Chama-se "O Amante", um filme de Jean-Jacques Annaud. Tentem conhecer esta escritora, a sua vida, a sua literatura. Vão ficar fascinados, penso eu.

IMG_3925.jpeg


13.02.24

Onde é que há sombras como as destas casas?

Onde é que há noites como as destas luas?

Onde é que as águias abrem mais as asas

Do que este vento, apunhalando as ruas?

Pedro Homem de Mello, "Poemas (1934-1961)"


13.02.24

Ponho-me a refletir sobre a brevidade com que a maioria dos agentes culturais são recordados. De um momento de glória ao esquecimento. Claro que isto se passa com outras pessoas e profissões. Mas a mim interessa-me, sobretudo, os escritores. Encaro a minha biblioteca e reparo em nomes de autores portugueses como José Rodrigues Miguéis, Manuel da Fonseca, Aquilino Ribeiro, Nuno Bragança, Fernando Namora, Urbano Tavares Rodrigues, Antunes da Silva, Fernando Assis Pacheco, Olga Gonçalves, Egito Gonçalves, Maria Roma, António Rebordão Navarro, José Gomes Ferreira, Rui Knopfli, etc. etc. Quem se recorda deles entre os leitores comuns? De alguns ainda se houve falar, porque os descendentes os recordam, de vez em quando, na comunicação social ou nas redes sociais. Que leitores ainda os lêem ou se recordam do prazer da leitura dos seus livros? No entanto, ninguém se esqueceu Camões, Shakespeare, Cervantes. Tudo é efémero, embora a efemeridade possa ter graduação. 


09.02.24

Podíamos estar para aqui a falar de eleições, dos reizinhos das claques desportivas, de polícias e policiamento, a discorrer sobre os bons e os maus políticos, a vestir a pele de comentadeiros televisivos. Mas já não há pachorra para a continuação da matéria dada. Há 50 anos que a política nacional é pouco menos que uma desilusão e a culpa não é, não foi, do 25 de Abril. Apreciem, antes, esta ave exótica, bem menos exótica que a nossa vida pública. Amén!

 

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