31.10.23
Não há caminhos para a paz. A paz é o caminho.
Mahatma Ghandi (1869-1948)
O pensamento de Ghandi é interessante e é o que quase todos pretendemos, ao fim e ao cabo. Mas em certas situações raia o ingénuo. Digo eu.
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31.10.23
Não há caminhos para a paz. A paz é o caminho.
Mahatma Ghandi (1869-1948)
O pensamento de Ghandi é interessante e é o que quase todos pretendemos, ao fim e ao cabo. Mas em certas situações raia o ingénuo. Digo eu.
30.10.23
Se não se sabe para que porto se está navegando, nenhum vento é favorável.
Lucius Annaeus SÉNECA
27.10.23
Simpatizo com os que vão sem irem, com os que dizem ter estado num lugar e logo descobrimos que não estiveram nesse sítio em toda a sua vida. Gosto deles porque são simples. Assim que encontro este tipo de nómadas, costumo confirmar que apenas as imaginações limitadas precisam de viagens ao estrangeiro.ENRIQUE VILA-MATAS, citado por Manuel Jorge Marmelo em "Aonde o Vento Me Levar", Quetzal, 2012
24.10.23
Os autarcas são gente com uma grande ânsia de copiar o vizinho autarca. Se um faz uma rotunda, o outro não lhe fica atrás. Se embeleza as ruas com lombas, quase de cinco em cinco metros, o vizinho imita. Se faz um festival literário os outros copiam. Hoje em dia já existem tantos festivais literários e prémios literários promovidos por autarquias, que uma pessoa se confunde. Se existiu lá na terra um tipo que escreveu uns poemas ou meia dúzia de livros, crie-se um prémio literário com o seu nome. Mas o mais edificante são os passadiços. Toda a serra, hoje em dia, tem um passadiço para se admirar a paisagem. Longas línguas de madeira para palmilhar. O problema é que, em minha opinião, descaracterizam a natureza, as serras, a panorâmica do lugar. Os países montanhosos, com paisagens incríveis, não têm destes caprichos, que eu saiba e conheça. E conheço muitos países.
23.10.23
22.10.23
O Hamas pertence àqueles grupos de fanáticos extremistas que falam pela boca das armas.
So há um modo de dialogar com eles: usando a mesma linguagem.
18.10.23
A esquerda de hoje tem reflexos condicionados: o fraco tem sempre razão contra o forte, o pobre contra o rico, o trabalhador contra o patrão, a mulher contra o homem, o imigrante contra o natural, os LGBT contra os straight, o preto contra o branco, etc. Foi para estas dicotomias que evoluiu o marxismo que, derrotado, ficou fora de moda.
As comunidades islâmicas no Ocidente manifestam-se aos gritos – os seus campeões não são os que detêm os mesmos valores das sociedades que os acolhem. E talvez este berreiro faça perceber que os imigrantes, necessários aliás para o funcionamento das nossas economias sem jovens em número suficiente, não são todos iguais nem todos susceptíveis de integração.
18.10.23
Talvez um dia possa dizer
que tudo o que escrevi
o escrevi para sentir
que vivi.
(agb)
16.10.23
Procura todo aquele que te dê asas. Não te preocupes, aprenderás a voar.
14.10.23
A origem da expressão tem várias explicações, que se assemelham em alguns pontos. Mas a que parece mais objetiva recua ao séc. XVI, em França (há quem diga que foi no séc. XIV), citada por Maurice Rat no seu livro «Dictionnaire de locutions francaises». Fala na morte de Madame de la Varnade, sendo essa morte considerada suspeita. Autopsiada a senhora foi-lhe descoberto no coração um verme vivo, que só morreu após ser mergulhado em forte bebida alcoólica. A partir daí, os médicos franceses passaram a aconselhar as pessoas a ingerir em jejum um pouco de vinho pour tuer le ver (matar o bicho).
António Garcia Barreto in "O Povo Faz a Língua", a publicar pela Book Cover Editora, 2024
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