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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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30.04.23

Entro numa livraria que exibe um grande painel de novidades literárias. Fico sem palavras ao ver tantos livros de autores de que nunca ouvi falar. Logo eu que passo os dias enfiado em livrarias. Quem é esta gente de quem nunca li nada nem ouvi falar? Escrevem sobre quê? Falta-me paciência para tentar descobrir a matéria dessas obras. Faço um esforço. A maioria não são romances, nem novelas, nem contos, nem teatro, nem poesia, nem biografias. Serão outra coisa qualquer. Têm capas em que o grafismo fere o olhar. Sinto, de repente, nostalgia de um tempo em que a capa de um livro me sugeria a sua leitura. Passo por outros escaparates e vejo primeiras edições de livros de autores que o tempo consagrou a preços de saldo: 40, 50%. Não venderam quando foram pulicados? O mundo está a mudar. Para pior.

Cães e gatos

béu-béu, miau-miau


27.04.23

Passando a vista, diariamente, por diversas redes sociais, é com apreensão que venho notando a sistemática substítuição de imagens de pessoas pelas de animais. Criámos uma vida descartável e agora somos nós, humanos, também descartáveis. De imediato substituídos por cães, gatos, em diversas habilidades, mas também por macacos, elefantes, répteis e por aí fora. Os animais não reclamam, não pedem contraditório, apenas comida, água e pequenos passeios. E os donos dos animais são cada vez mais pessoas fechadas no seu mundo. Quando encontram um vizinho, se lhe falam é porque ele passeia um cão e aí estabelece-se uma conversa canina. As redes sociais têm vindo a reduzir a cultura das pessoas à sua expressão mais simples. Qualquer dia ladramos. Ou pronunciamos uns miados. 


22.04.23

Medvedev disse hoje que Moscovo vai enviar o Reino Unido para o abismo, com as "ondas criadas pelo mais recente sistema de armas". (Sapo.pt)

Дмитрий_Медведев_(21-02-2022).jpg

Este homem, e outros como ele, não são apenas perigosos pelo que dizem; mas pela insanidade de que estão possuídos e pelo absoluto desprezo pela humanidade que resida fora da capa do Kremlin.


17.04.23

É hora de cancelar a presença do Presidente Lula da Silva na Assembleia da República. O que ele disse referindo-se à Europa e aos europeus, e a forma subreptícia como defende a invasão da Ucrânica pelos russos, obsta a que Portugal o receba na AR. A sua presença na Casa da Democracia só pode acontecer com a conivência do Primeiro-ministro, do Ministro dos Negócios Estrangeiros e do Presidente da Assembleia da República, quiçá do Presidente da República. Jogamos na política externa com um pau de dois bicos? Enviamos armamento para a Ucrânia e recebemos no nosso país ucranianos, por solidariedade, e deixamos que nos entre pela porta dentro alguém que defende o invasor, embora se queira apresentar como paladino da paz?


15.04.23

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, trouxe para a cena internacional uma sub-reptícia defesa da Rússia de Putin. Como se fosse possível defender um país que invadiu outro, reduzindo a escombros cidades inteiras, atingindo escolas e hospitais, entre outras atrocidades. É este Presidente que vamos receber na Assembleia da República no dia 25 de Abril. 


13.04.23

A malta do PS é fraquita no jogo político, não é? Os governantes andam ali de Heródes para Pilatos a justificarem, o que talvez não tenha justificação nenhuma. Os outros não são melhores, mas são mais tonitruantes. 


11.04.23

Que triste é a gestão política em Portugal. Seja qual for o partido ou a pessoa, tudo serve para uma luta rasteirinha. Afinal, quem rasteira não sabe jogar de outra forma. Não tem qualquer interesse na política realizada a favor dos cidadãos e eleitores pagantes, mas tão-só a favor da ascensão política do rasteirador, que se for preciso, em outras circunstâncias, em vez de rasteirar, rasteja. Isto não é de agora. Foi assim após a Revolução Liberal; é assim desde o 25 de Abril, mas com mais insistência desde que a política passou a ser protagonizada por gnomos ao serviço dos reis da floresta. Acho que os portugueses se devem sentir entusiasmados com esta luta intestina. Mas já cheira mal.

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