Viagens por dentro dos dias

LULA da SILVA

Inverdade é o eufemismo politicamente correto de um qualquer político quando não tem coragem de usar a palavra mentira, temendo acertar ao lado na crítica.

Um livro pode ser uma descoberta maravilhosa. O contrário também pode acontecer. Mas a percentagem pende muito mais para o lado da descoberta maravilhosa, desde que se saiba escolher um bom livro. Falo de ficção literária, de romances, contos, novelas, não de outros livros. E como é que se escolhe um bom livro? Tem de estar em consonância com o nosso sentir, gosto e disponibilidade de leitura. Antes devemos nos informar, o mais possível, sobre o tema da obra e o autor, se ainda o não conhecemos. A sinopse da contracapa ou da badana do livro podem ajudar. Recensões nos jornais também podem ser úteis. E, claro, podemos sempre estar disponíveis para descobrir um novo autor, uma diferente forma de escrever, uma nova temática. Amor à primeira vista. É necessário ler bastante para ficarmos a conhecer melhor aquilo que encanta ou agita o nosso gosto literário. Importante é decidirmo-nos pela leitura. Atrevo-me a deixar uma dica: um livro deve ser lido em tempo útil. Digamos, uma semana. No máximo duas semanas. Mais do que isso afasta-nos da tensão da escrita e do enredo. Boas leituras.

A Direita vive contra tudo e contra todos e até contra si própria, e só consegue sobreviver se estiver à mesa do orçamento. Os outros, também. Mas largam mais depressa a mesa (a presa?), embora fiquem a remoer por não serem capazes de abancar nela para sempre. É a política, meu povo.

O Cavaleiro Andante foi um jornal infantil surgido na continuação do Diabrete, ao qual sucedeu sem ter havido qulquer interrupção. Era propriedade da Empresa Nacional de Publicidade (Diário de Notícias) teve por director o escritor Adolfo Simões Müller. Surgiu em 5 de Janeiro de 1952 com periodicidade emanal e terminou quando ia no n.º 556, a 25 de Agosto de 1962. Começou por ter 20 páginas, depois 24 e de novo 20 páginas. O seu preço inicial foi 1$80 (um escudo e oitenta centavos) e, mais tarde, aumentou para 2$00. Manteve uma luta constante com o seu rival Mundo de Aventuras. Entre os seus colaboradores refira-se os ilustradores Fernando Bento, Stuart, José Ruy, Vitor Péon e José Garcês. Os textos eram escritos por Adolfo Simões Müller, Artur Varatojo, Ester de Lemos e Carlos Pinhão.

 Leiam, que QUERUBIM precisa de ser lido. 

Uso as redes sociais com a primeira finalidade de publicitar o meu trabalho literário e divulgar algumas fotografias lúdicas que faço. Não levo a sério grande parte do que por lá se publica - embora alguns posts tenham mérito. Quase tudo não passa de estados de alma, ciumeiras, raivas, protagonismos, repetições e outras desgraças. Porém, apenas me venho queixar do famoso algoritmo do Facebook. Este decidiu, por sua conta e risco, enviar-me apenas seguidores asiáticos da minha Página de escritor. Gente que não consigo ler. Aliás, quase todos esses perfis estão bloqueados pelos próprios. Julgo que acontece com outros escritores que também tem Páginas no FB com centenas de milhar de seguidores. Seguem-me, porquê? Não há hipótese de ser seguido também por gente da Europa, da América, da Oceania e de África? Porquê só de países asiáticos (Burma, Índia, Paquistão, Bengladesh, Birmânia, Tailândia...)? A minha Página do FB é o meu Martim Moniz lisboeta?

Entre a tradição e a modernidade, a nova canção cruza “as guitarras portuguesas com os modos típicos do fandango”, tendo a letra sido escrita pela fadista em parceria com Pedro Mafama, com Pedro da Linha, produtor do álbum, a assinar a composição com a dupla. (in Expresso, com a devida vénia) 

(Fotografia de Antonio Sousa Dias on tumblr)