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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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Pedro Nuno Santos

(o ministro imprescindível)

30.06.22

Pedro Nuno Santos depois de algum voluntarismo não é dispensável. E o que ele disse, nas TV, algo extemporâneamente, é o que vai acontecer. Ele tem nas mãos o único grande projeto de envergadura nacional que este governo deve concretizar. Pedro Nuno Santos é um grande ministro com pastas difíceis. Um homem com eles no sítio. Não faz parte da marmelada do politicamente correto. Queria certamente ir-se embora, mas o PM não tem ninguém para tratar de dossiers delicados. Só políticos-esponja, bem comportados e reverentes. Precisamos de mais Pedro's Nuno Santos na política. Para isto parecer um país e não a Tugalândia.

O aeroporto avança

mas afinal não avança?

30.06.22

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Fiquei com a impressão que o Ministro das Infraestruturas e da Habitação deu ontem um tiro no pé ao anunciar, na RTP1, um aeroporto no Montijo enquanto não se contrói o de Alcochete. Para lá de lhe dar razão ao dizer (grosso modo) que neste país toda a gente crítica e tudo se atrasa, sendo necessário tomar uma decisão, acho esquisito o PR não conhecer detalhes de uma obra desta envergadura, como a mesma não ter sido discutida com o líder do maior partido da oposição. Afinal, o aeroporto ainda não avança. 

O moderno soterrou o antigo

(talvez seja sempre assim)

28.06.22

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Neste campo de amendoeiras em flor, e para lá dele, situa-se hoje a marina de Albufeira e a urbanização de casas às cores, como num desenho de crianças, empreendimento da responsabilidade do Arq. Tomás Taveira. (fotografia de Artur Pastor)

 

26.06.22

Jerónimo de Sousa e o Papa Francisco deviam resignar. Andam ali em esforço, um a sepultar o partido, o outro a dar cabo do joelho. Faz-me pena. Bem fez o Papa Bento XVI: chegou a hora de resignar, resignou. Teve a lucidez de um alemão.

26.06.22

Oh, pá, a Catarina Martins. Oh, pá, como ela está zangada com os outros quando a culpa de chegar onde chegou é apenas dela e das serpentes que a rodeiam. Oh, pá, Catarina, a política não é representação teatral, embora às vezes pareça. Tem calma.

25.06.22

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«Quando Osvaldo Ventura abandonou o seu país, aos dezanove anos, nunca supôs que, quarenta anos depois, o seu passado o chamasse de volta para lhe revelar que a vida verdadeira não foi só a que viveu, mas a que deixou para trás esquecida na vila de onde era natural. Tudo sublinhado por uma frase que não teve oportunidade de ler:

— É perigoso brincar com os beijos.»

Estas são as palavras da contracapa do livro de António Garcia Barreto, publicado recentemente. Trata-se do romance «É Perigoso Brincar com os Beijos», editado pelas Edições Astrolábio.

Tive o grato prazer de receber o livro, enviado pelo autor (somos amigos há muitos anos) e não perdi tempo: logo no dia em que o recebi, comecei a lê-lo. Em dois dias (ou duas noites, para ser mais exacta) estava lido! Comecei por notar a sensação de uma leitura amena, algo tranquila, numa escrita límpida, mas que, por outro lado, nos desperta uma curiosidade incontida, conforme as folhas vão sendo lidas – sempre à espera de uma surpresa ao voltar da página seguinte. A par dessa tranquilidade, o mistério que adivinhamos (de início não explícito nas palavras), conforme a narrativa vai decorrendo, mais se afirma no pressentimento que o passar das páginas nos dá de que algo estará para acontecer. E, aos poucos, num ritmo que diria sem pressas, as revelações vão surgindo num interessante desfiar de segredos e num bem urdido planeamento literário, transmitidas pelas principais personagens – não mais do que três. Direi que de surpresa em surpresa a história vai sendo contada (e bem) até chegarmos à surpresa maior. Isto é, à conclusão de que as palavras da contracapa do livro estão mais do que certas. Não há dúvida de que «é perigoso brincar com os beijos». Por isso mesmo, ainda bem que António Garcia Barreto nos avisou a partir desta sua obra. Por mim, passei a ficar acautelada. Que muitos outros leitores o fiquem também. Aconselho que leiam o livro. Vão dar-me razão!

Soledade Martinho Costa

BREVE BIBLIOGRAFIA

Do autor, refira-se, entre outros romances e livros de contos: «Um Sorriso para a Eternidade»; «A Mulher da Minha Vida»; «O Homem do Buick Azul»; «A Malta da Rua dos Plátanos» (traduzido em russo, com uma tiragem de 100.000 exemplares, agora em 2ª edição) e «O Cio das Manhãs» (poesia). Publicou ainda o «Dicionário de Literatura Infantil Portuguesa» e os livros infanto/juvenis «Botão Procura Casa» e «A Mitra Desaparecida» (Prémio Adolfo Simões Muller, promovido pela Câmara Municipal de Sintra). Além de diversos prémios atribuídos a poemas e contos, criou e dirigiu durante dois anos (1980/81) a página juvenil «Oficina do Tio Lunetas» do jornal «Notícias da Amadora» (página onde tive o gosto de colaborar)

SMC

Complexo industrial

de salga de peixe

23.06.22

Parte do complexo industrial romano de salga de peixe (os tanques), séc. I a VI, considerado o maior empreendimento do mundo deste tipo, à época. Há ainda uma mausoléu, cemitério e termas, com banhos frios, tépidos e quentes, que podiam ser utilizados por toda a gente, escravos incluídos, estando ainda abertos a gente de fora mediante pagamento. À localização, na margem esquerda do Sado, os romanos chamavam Ilha de Ácala.

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