A guerra continua
sem solução à vista
30.05.22
Os EUA precisam de uma Rússia forte, para que ela não se alie à China. É preciso demarcar bem os territórios e não deixar que se formem conglomerados difíceis de enfrentar. Entretanto, enviam para Ucrânia umas armas que não servem nem respondem ao que os ucranianos precisam e exigem. A UE recuou no alvoroço inicial, talvez agastada com algumas indiretas de Zelensky. No campo de batalha, sem armas de nível semelhante, sem aviões, sem aeroportos, sem helicópteros, sem artilharia pesada, sem armada, os ucranianos vão cedendo território aos russos. O Batalhão Azov rendeu-se e está nas mãos dos russos. Esperar o quê? Um milagre? A capitulação do país? Abrir negociações com os ucranianos de rastos, ficando os russos com toda a zona do Donbass, para mais tarde haver uma invasão total e anexar definitivamente a Ucrânia? Talvez seja a estratégia dos EUA, mais interessados em defender os seus interesses geoestratégicos do que com uma Ucrânia independente. A UE, passada a efervescência inicial, assobia para o lado.