30.04.22
Vou aonde me leve o vento
Ou o trinado de um pássaro
Ou a tua voz me chame
sob a luz do sol primaveril
a melancolia de um fim de tarde
uma noite de lua cheia
ou até escutar a chuva a cair
enquanto crepita a lenha na lareira
Vou sempre aonde tu estiveres
com a luz de um sorriso a
receber-me, os braços abertos
e o recorte de um beijo nos lábios
© António Garcia Barreto in "Escrever na água, desenhar no céu", poemas, no prelo