Como diz um amigo meu, o governo está em stand by, a Assembleia da República idem, e Sua Excelência, o Senhor Presidente (vénia) tão depressa anda aos beijos e abraços e aparece em todo o lado a comentar tudo, como desaparece de cena, numa atitude estranhamente bipolar. Afinal, como desabafa esse meu amigo, se estivesse tudo a funcionar também não se notava qualquer diferença relevante. Em resumo, estando o Estado em stand by ou não, o país continua igual ao que sempre foi: um projeto adiado ao nível das grandes ações e decisões (novo aeroporto, reformulação do transporte ferroviário, educação, cultura (literatura, música, teatro, cinema, museus, monumentos, e.g.), saúde, gestão do mar, das florestas, e da ZEE ... Nenhuma grande ação verdadeiramente revolucionária projetada para o futuro; apenas promessas e a gestão do que é preciso gerir para parecermos um país no seio da UE. O povo também não exige mais.