28.06.21
Voltámos a não prestar para nada, agora que a Seleção Nacional de Futebol foi chutada de regresso para casa. Fernando Santos diz que tem os "os jogadores a chorar no balneário". Isto comove. Também o governo e António Costa parece que já não prestam para nada, agora que se aproximam eleições e é preciso carregar nas desgraças. Na verdade, Portugal nunca esteve bem. Às vezes, parece que sim; mas logo a seguir parece que não. Rui Rio esgrime o mais que pode com as desgraças alheias à procura de ser feliz, mas não vai chegar lá. Não tem estatura para primeiro-ministro e não se conhece bem quem o acompanha. O senhor Presidente continua a sua presidência aberta, sempre a tentar elevar a nossa autoestima sem o conseguir. O senhor Presidente da Assembleia da República continua a ser do Sporting, mas deixou de pedir para irmos todos, em força, a Sevilha apoiar a Seleção. Afinal, não valia a pena. Enfim, voltámos ao que sempre fomos: um povo que sonha rente à relva. Valha-nos o vice-almirante, o único que ainda não perdeu o norte (nem o sul) e continua no seu posto.