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Viagens por dentro dos dias

Blog em torno de literatura, arte, viagens, etc.

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01.05.21

Hoje é Dia do Trabalhador. Passando os olhos pelas capas dos jornais não parece que seja um dia diferente dos outros, pois não é dado grande destaque à efeméride. Os dirigentes políticos e sindicais tiveram o seu tempo e não têm seguidores que os façam esquecer. As novas gerações mostram-se, em geral, pouco preocupadas com os problemas sindicais (não tanto com os políticos). Dão muita relevância à carreira profissional, como meta de realização pessoal e alcance de melhores remunerações. Preocupam-se com a preservação do meio ambiente. Querem fazer o que gostam, importando-se pouco com anseios de grupo em ambiente corporativo. É cada vez maior o número de pessoas a trabalhar a recibos verdes, os empregos são mais voláteis, não asseguram o futuro. O patronato sem rosto tem um poder que os sindicatos atuais dificilmente conseguem combater com as estratégias e os apoios do passado. A militância sindical está numa fase regressiva. As novas gerações não acreditam "nos amanhãs que cantam". Preferem assistir aos concertos das suas bandas favoritas. O mundo mudou. O Dia do Trabalhador, também.

01.05.21

O Algarve atual perdeu o L que um antigo ministro lhe acrescentou à designação territorial. E perdeu também, como quase todo o país, o turismo. Nos últimos dias estive na região, concretamente na zona do concelho de Lagoa. Posso dizer que era difícil encontrar um pessoa na rua de tal forma que em muitos locais se podia andar sem máscara, mantendo uma distância de dezenas de metros. Em locais fechados, como supermercados, por exemplo, a questão era diferente, mas as pessoas cumpriam, sobretudo na obrigatoriedade de usar máscara. Alguns grandes hotéis continuavam fechados. É de crer, porém, que com a abertura de fronteiras a situação se inverta. Esperemos que a liberdade pós desconfinamento não descambe em aumento de pessoas infetadas. Médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar têm outras situações clínicas a que dar atenção e resolver. É preciso que o cidadão se responsabilize pelo seu comportamento social na questão pandémica, não facilitando; e que a vacinação continue a bom ritmo, como parece ser o caso desde que o vice-almirante Gouveia e Melo ficou com a responsabilidade de organizar e gerir esta situação concreta.

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