28.04.21
Série "A Condição Humana", Nazaré, década de 50.
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28.04.21
Série "A Condição Humana", Nazaré, década de 50.
28.04.21
Declaração de princípio: não tenho nada contra a orientação sexual das pessoas. Hoje em dia, porém, há homossexuais (gays, lésbicas) que fazem da sua orientação sexual uma espécie de estatuto especial, uma bandeira que os pretende colocar acima das outras pessoas, dos heterossexuais, naturalmente. Por outro lado, há marcas comerciais que usam essa identidade sexual para fazer campanha comercial junto desses grupos específicos, o que há partida e sem querer os torna diferentes. Não sei qual o interesse de acentuar essa diferença se somos todos pessoas diferentes. Sabendo que essa orientação sexual se tem vindo a tornar um grupo de pressão, um lobby, lamento que usem a orientação sexual numa marca de produtos para o cabelo, por exemplo, como se o cabelo de lésbicas fosse diferente do das mulheres heterossexuais.
24.04.21
Passam amanhã 47 anos sobre a data libertadora do 25 de Abril de 1974. Há gente que continua a sonhar com o passado anterior a essa data, embora admita travesti-lo de democracia. Algo como uma casa velha a precisar de obras profundas, mas na qual apenas se pintam as paredes exteriores de cores garridas, a fingir grandes alterações. Para homens que ainda vestem fatos de três peças e mulheres com o cabelo em ninho de laca, mais do que isso seria comunismo. Devemos a Liberdade a esses militares cansados de uma política castradora e inoperante e de uma guerra que se enrolava eternamente, sem solução à vista. Ousaram vir para a rua, sala dos grandes atos, desafiar o poder instalado durante meio século. Lembro nesta data todos esses militares na figura discreta, determinada e corajosa de um capitão de nome Salgueiro Maia, que encarnou o pensamento dos companheiros e partiu rumo à capital disposto a fazer aquilo que fez e só isso. O resto seria trabalho para os políticos. Esse capitão que afastou honrarias e preferiu continuar a ser um militar numa terra livre, a quem os cavacos deste país nunca perdoaram e nunca agradeceram. Lá onde estiveres, capitão, sabe que nós outros te agradecemos o gesto, a coragem e a verticalidade de que sempre deste provas.
23.04.21
22.04.21
"O pacifismo, meu irmão, é como as sereias: não respira fora do mar da fantasia, não se dá bem com a realidade. Muito menos com esta nossa realidade tão cruel. Angola não é para mansos."
José Eduardo Agualusa in «A Sociedade dos Sonhadores Involuntários», Quetzal, Lisboa, 2017
22.04.21
O romance "A Malta da Rua dos Plátanos" está todos os dias à sua espera nos quiosques, bancas e papelarias, juntamente com o Diário de Notícias e Jornal de Notícias até ao fim do mês de Abril. Peçam o livro quando levam o jornal. Apenas + 8,00 €.
21.04.21
«Quem o molhou foi a chuva, mas ele castiga o orvalho.» Metáfora para os fortes que castigam os fracos. Fala de uma personagem do romance de
21.04.21
PJ e procuradores andam sempre em bolandas a investigar eventuais crimes de corrupção, branqueamento de dinheiro, falsificação de documentos, etc. Curioso é que depois de todas as tramitações processuais e julgamentos quase nunca se conhece o fim dos processos. Quase nunca se conhece ou se chega ao trânsito em julgado. Ou seja, ao final do processo jurídico resultante dessas investigações.
19.04.21
Um tipo sabe que nasceu num país do terceiro mundo quando tem mais medo dos polícias do que dos ladrões.
José Eduardo Agualusa in "A Sociedade dos Sonhadores Involuntários"
19.04.21
Há doze dias que estou à espera que validem o meu IRS. Coisa complicada... Simplex, complicadex. Ainda vou levar a segunda dose da vacina do Covid-19 antes de receber o guito do IRS.
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